Recomeço: Permissão para Prosperar

 

                        Quando o limite deixa de ser fim e vira ponto de virada

Há momentos na vida em que a alma pede pausa, mas o mundo exige movimento.

Momentos em que o corpo continua, mas o coração apenas resiste.

E é aí que percebemos: não estamos mais vivendo — estamos apenas sobrevivendo.

Reconhecer isso dói, mas é também o primeiro passo da cura.

Nos últimos tempos, compreendi que a prosperidade não está apenas no esforço, na sorte ou nas oportunidades.

Ela começa no nível de permissão que damos a nós mesmos para receber — amor, paz, apoio, abundância, descanso, reconhecimento.

Depois de enfrentar o meu próprio limite, criei um ritual simples, mas profundamente simbólico.

Batizei-o de “Recomeço: Permissão para Prosperar”, porque recomeçar é o ato mais nobre de quem já caiu, mas escolheu levantar-se novamente.

                        Reconheço

Aceitar onde estou é o início da cura.

“Eu aceito onde estou. Não nego, não fujo, não disfarço. A partir deste ponto, eu recomeço.”

                        Libero

Soltar o que pesa é abrir espaço para o novo.

“Eu solto o que me pesa. Queimo, corto e libero o que já não me pertence.” 

                        Reprogramo

O cérebro precisa ouvir da nossa própria voz que é permitido vencer.

“Eu me permito prosperar sem medo. Eu me permito vencer sem me punir.” 

                        Reabro o Espaço

Cada limpeza, cada reorganização, é uma declaração de recomeço.

“Onde havia estagnação, agora há movimento. Onde havia medo, agora há decisão.” 

                        Reafirmo o Legado

Mesmo ferido, sigo com propósito.

“Minha missão é maior que o cansaço. Eu caminho com propósito, mesmo ferido.” 

                        Reajo

A prosperidade se move quando eu me movo.

“Eu volto a agir. A prosperidade se move quando eu me movo.” 

                        Consagro

A gratidão sela o pacto com o novo ciclo.

“Agradeço por tudo o que me formou. E agradeço pelo novo que já está vindo.” 

                        Conclusão

Hoje, escrevo não de um lugar de vitória pronta, mas de vitória em construção.

Porque vencer, às vezes, é simplesmente não desistir de se levantar.

Prosperar é permitir-se viver de novo, mesmo quando a alma ainda se recompõe.

E talvez essa seja a lição mais profunda do recomeço:

A vida nunca parou de acreditar em você — ela apenas esperava que você voltasse a acreditar também.

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Por Paulo Vicedo

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