Qual é sua disposição para dar a cara a tapa?
Imagine
a situação em que você faz parte de um grupo de trabalho, onde cada integrante
é responsável pelo gerenciamento de suas próprias ações. Tudo no mais moderno
estilo gestão horizontal, no qual os profissionais têm autonomia para tomar
suas próprias decisões.
A vida
segue tranquila. Todos têm cumprido prazos, o cliente está feliz com as
entregas e as metas estão sendo alcançadas. Nada para impedir que os
comunicados dos status das ações sigam o fluxo via relatórios online, troca de
e-mails ou calls pontuais.
Eis
que, de repente, surge uma crise. E agora, de quem é a responsabilidade de
manter o otimismo do time, mapear a situação, reorganizar as tarefas? Não basta
apenas utilizar o poder de comunicação para acalmar o cliente. É preciso
colocar a mão na massa e fortalecer esse laço com ele por meio de uma postura
comprometida.
Por
mais que as estruturas de trabalho se modernizem, todo grupo de trabalho
precisa ser integrado por um profissional com perfil para nortear o time, falar
por ele e reavaliar o rumo em momentos de alto estresse. Não estou referindo-me
a porta-vozes e nem necessariamente a profissionais com cargo de chefia, mas
sim àqueles que chamam a responsabilidade para si e partem em busca da melhor
solução, com inteligência emocional, maturidade e habilidade para se comunicar
com diferentes níveis hierárquicos, se for preciso.
Só
conhecemos um líder nato – independentemente do cargo que ocupe – em momentos
de crise, e a ausência dele em situações adversas tende a criar um espiral
negativo no grupo.
Por:
Fernando Mantovani – Site: televendas & cobrança
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