Emoções negativas: como fazer para deixá-las morrer de fome?
EMOÇÕES NEGATIVAS: COMO FAZER PARA DEIXÁ-LAS MORRER DE FOME?
Os homens acreditam serem livres porque são conscientes dos seus atos, mas inconscientes das causas que determinaram esses atos.
Spinoza, 1955
A emoção é uma reação neural provocada por estímulos psico-fisiológicos. A unidade responsável é chamada de sistema límbico que é constituída por neurônios e pelo lobo límbico. A emoção acontece quando o córtex cerebral recebe informações fisiológicas e, ao término destes recebimentos, o organismo continua reagindo emocionalmente.
Emoções fortes ou descontroladas têm reflexos na bioquímica do nosso corpo. É a maneira de o corpo expressar toda a carga emocional que de maneira inconsciente, o sobrecarregamos. Infelizmente, não temos consciência de todos os nossos padrões de pensamento. Emoções são inconscientes e representam o tempo presente.
Entramos num looping:
-Uma emoção representa um padrão de pensamento com carga emocional amplificada e energizada quando permitimos que nossas emoções assumam o controle de nossos atos e atitudes.
-O pensamento por meio da freqüência vibratória alimenta a emoção original que volta a energizar o padrão de pensamento.
- nesse processo damos origem às nossas doenças e a todos os tipos de desequilíbrios.
Nesse momento já nos tornamos inconscientes dos nossos atos. Continuamos a repetir esse padrão na tentativa de aliviar nosso sofrimento emocional, gerando o sofrimento físico e a doença. Quando estamos conscientes dos nossos pensamentos o sofrimento não aparece.
Emoções negativas roubam a nossa vida. Tornam-nos física e mentalmente doentes, destroem a nossa capacidade perceptiva, arruínam relacionamentos obstruem carreiras, impedindo que o ser humano se desenvolva de uma maneira sadia e plena, rumo à evolução e desenvolvimento maior da consciência.
São desnecessárias. Não precisamos delas. Entretanto, já nascem tão internalizadas, que na maioria das vezes não as percebemos e, muito menos sabemos como nos libertar delas. As emoções negativas são sentimentos expressos por comportamentos, hábitos e atitudes. São respostas aprendidas como qualquer hábito. Herdâmo-las de nossos pais, da cultura e da nossa vida e experiências em sociedade. Tudo o que somos hoje é o resultado da maneira como pensamos.
A maioria das pessoas está contaminada por sentimentos e pensamentos de todos os tipos. Carregamos em todos os nossos comportamentos inveja, raiva, irritabilidade, impaciência, ciúme, desamor. Por outro lado se aprendemos esses comportamentos, também podemos transformá-los.
Causas das emoções negativas
Justificativa: A raiva, na realidade, é a expressão negativa que usamos para justificar nossas atitudes. Ao justificarmos nossa raiva acabamos nos identificando com ela. Passamos a acreditar que tudo foi direcionado a nós e que nos prejudica de algum modo. Precisamos procurar pessoas que concordem com nossos comportamentos, sentimentos e raciocínios. Tentamos expor nossas razões, conflitos, como uma maneira do outro validar nossos sentimentos e atitudes. “Tenho todo o direito de estar com raiva...olhe só o que ele me fez”...
O caminho da cura começa quando somos capazes de conseguir eliminar as emoções negativas recusando-nos a justificá-las. Teremos que desaprender este comportamento de julgamento que nos leva a intolerância e raiva por meio de nosso controle mental. Não aceite o papel de juiz e jurado.
Um bom exercício de desidentificação é nos colocarmos no lugar do outro. Ao analisarmos a situação de uma maneira objetiva passamos a ter mais clareza e domínio de nossas emoções.
Estaremos neste momento no controle de nossas emoções. Quanto mais tempo alimentarmos a raiva mais consumidora ela se tornará. Ela se aloja em nosso corpo paralisando-o ou fazendo com que tenhamos comportamentos irracionais, roubando nosso sono, amigos, negócios...e, principalmente, nossa capacidade de sermos felizes.
Nesse processo surge “a acusação” como uma das emoções negativas mais fortes de comportamentos aprendidos do ser humano, e, conseqüentemente, é muito mais fácil e tranqüilo para o ego colocar a culpa em outra situação ou pessoa.
Ficamos com raiva quando as pessoas não nos respeitam da maneira que nós achamos que merecemos ou quando não nos dão nossos direitos. Neste caminho a raiva, a irritação, nossos sentimentos de abandono, de rejeição, tomam proporções inimagináveis.
No momento em que assumo que “eu permito e sou responsável” por minhas atitudes eu as transformo de emoções negativas para positivas. “Eu sou responsável”. A aceitação da responsabilidade de nossos atos libera as emoções negativas. Essa aceitação é obrigatória para o desenvolvimento de nossa saúde, tanto física quanto mental, possibilitando o desenvolvimento do alicerce de nossa felicidade.
Não se trata de aceitar a culpa, mesmo porque a culpa nos paralisa, impedindo nosso desenvolvimento espiritual. Aceitar responsabilidades é ver nossa vida com futuro, fazendo escolhas. Você pode escolher ter mais responsabilidade. A escolha é sempre sua.
Como fazer para deixar essas emoções negativas morrer de fome?
Se pararmos de alimentá-las, elas morrem. Nosso pensamento tem energia, força, vibração.
Alimentamos nossas emoções negativas quando:
- Não temos metas e propósitos definidos, falta de clareza em relação às prioridades. Não se pode planejar e organizar nosso caminho se nos sentimos inseguros ao caminho que devemos tomar.
- Quando adiamos a realização de tarefas importantes. Autodisciplina reduz o desgaste de energia, aumenta o entusiasmo e auto-estima.
- Medo do fracasso também nos paralisa. Por outro lado é uma resposta condicionada ao que aprendemos na infância.
-Medo da rejeição. Passamos a “servir” aos outros procurando a aprovação incondicional para os nossos atos e atitudes. Entramos na vida como reféns emocionais.
-Negação. “ Tapar o sol com a peneira” é a frase correta para definirmos negação. Acompanhada sempre por medo da perda de prestígio. Dificuldade em reconhecer nossos problemas. Causa da maioria das nossas doenças psicossomáticas. O corpo externaliza por meio de sintomas os nossos pensamentos negativos.. insônia, problemas digestivos, explosões de raiva, depressão.
Doenças físicas são sempre revestidas de emoções. Curar o trauma do paciente envolve tratar os níveis fisiológicos, neurológicos e psicológicos. O corpo fala por meio de metáforas sensoriais. Acessar as emoções, localizá-las no corpo, promovendo a catarse física, emocional, intelectual e espiritual, nos possibilita acessar memórias primitivas, ligadas ao cérebro reptiliano. O conteúdo que emerge do paciente está relacionado com sua dinâmica psíquica, funcionando de uma maneira sistêmica. Este é o trabalho do psicólogo no consultório. Ajudar o paciente a transformar as emoções inconscientes.
FONTE.:
Heloisa Garbuglio
Psicóloga clinica- CRP 51448
heloisagarbuglio@hotmail.com
www.heloisagarbuglio.com.br
Os homens acreditam serem livres porque são conscientes dos seus atos, mas inconscientes das causas que determinaram esses atos.
Spinoza, 1955
A emoção é uma reação neural provocada por estímulos psico-fisiológicos. A unidade responsável é chamada de sistema límbico que é constituída por neurônios e pelo lobo límbico. A emoção acontece quando o córtex cerebral recebe informações fisiológicas e, ao término destes recebimentos, o organismo continua reagindo emocionalmente.
Emoções fortes ou descontroladas têm reflexos na bioquímica do nosso corpo. É a maneira de o corpo expressar toda a carga emocional que de maneira inconsciente, o sobrecarregamos. Infelizmente, não temos consciência de todos os nossos padrões de pensamento. Emoções são inconscientes e representam o tempo presente.
Entramos num looping:
-Uma emoção representa um padrão de pensamento com carga emocional amplificada e energizada quando permitimos que nossas emoções assumam o controle de nossos atos e atitudes.
-O pensamento por meio da freqüência vibratória alimenta a emoção original que volta a energizar o padrão de pensamento.
- nesse processo damos origem às nossas doenças e a todos os tipos de desequilíbrios.
Nesse momento já nos tornamos inconscientes dos nossos atos. Continuamos a repetir esse padrão na tentativa de aliviar nosso sofrimento emocional, gerando o sofrimento físico e a doença. Quando estamos conscientes dos nossos pensamentos o sofrimento não aparece.
Emoções negativas roubam a nossa vida. Tornam-nos física e mentalmente doentes, destroem a nossa capacidade perceptiva, arruínam relacionamentos obstruem carreiras, impedindo que o ser humano se desenvolva de uma maneira sadia e plena, rumo à evolução e desenvolvimento maior da consciência.
São desnecessárias. Não precisamos delas. Entretanto, já nascem tão internalizadas, que na maioria das vezes não as percebemos e, muito menos sabemos como nos libertar delas. As emoções negativas são sentimentos expressos por comportamentos, hábitos e atitudes. São respostas aprendidas como qualquer hábito. Herdâmo-las de nossos pais, da cultura e da nossa vida e experiências em sociedade. Tudo o que somos hoje é o resultado da maneira como pensamos.
A maioria das pessoas está contaminada por sentimentos e pensamentos de todos os tipos. Carregamos em todos os nossos comportamentos inveja, raiva, irritabilidade, impaciência, ciúme, desamor. Por outro lado se aprendemos esses comportamentos, também podemos transformá-los.
Causas das emoções negativas
Justificativa: A raiva, na realidade, é a expressão negativa que usamos para justificar nossas atitudes. Ao justificarmos nossa raiva acabamos nos identificando com ela. Passamos a acreditar que tudo foi direcionado a nós e que nos prejudica de algum modo. Precisamos procurar pessoas que concordem com nossos comportamentos, sentimentos e raciocínios. Tentamos expor nossas razões, conflitos, como uma maneira do outro validar nossos sentimentos e atitudes. “Tenho todo o direito de estar com raiva...olhe só o que ele me fez”...
O caminho da cura começa quando somos capazes de conseguir eliminar as emoções negativas recusando-nos a justificá-las. Teremos que desaprender este comportamento de julgamento que nos leva a intolerância e raiva por meio de nosso controle mental. Não aceite o papel de juiz e jurado.
Um bom exercício de desidentificação é nos colocarmos no lugar do outro. Ao analisarmos a situação de uma maneira objetiva passamos a ter mais clareza e domínio de nossas emoções.
Estaremos neste momento no controle de nossas emoções. Quanto mais tempo alimentarmos a raiva mais consumidora ela se tornará. Ela se aloja em nosso corpo paralisando-o ou fazendo com que tenhamos comportamentos irracionais, roubando nosso sono, amigos, negócios...e, principalmente, nossa capacidade de sermos felizes.
Nesse processo surge “a acusação” como uma das emoções negativas mais fortes de comportamentos aprendidos do ser humano, e, conseqüentemente, é muito mais fácil e tranqüilo para o ego colocar a culpa em outra situação ou pessoa.
Ficamos com raiva quando as pessoas não nos respeitam da maneira que nós achamos que merecemos ou quando não nos dão nossos direitos. Neste caminho a raiva, a irritação, nossos sentimentos de abandono, de rejeição, tomam proporções inimagináveis.
No momento em que assumo que “eu permito e sou responsável” por minhas atitudes eu as transformo de emoções negativas para positivas. “Eu sou responsável”. A aceitação da responsabilidade de nossos atos libera as emoções negativas. Essa aceitação é obrigatória para o desenvolvimento de nossa saúde, tanto física quanto mental, possibilitando o desenvolvimento do alicerce de nossa felicidade.
Não se trata de aceitar a culpa, mesmo porque a culpa nos paralisa, impedindo nosso desenvolvimento espiritual. Aceitar responsabilidades é ver nossa vida com futuro, fazendo escolhas. Você pode escolher ter mais responsabilidade. A escolha é sempre sua.
Como fazer para deixar essas emoções negativas morrer de fome?
Se pararmos de alimentá-las, elas morrem. Nosso pensamento tem energia, força, vibração.
Alimentamos nossas emoções negativas quando:
- Não temos metas e propósitos definidos, falta de clareza em relação às prioridades. Não se pode planejar e organizar nosso caminho se nos sentimos inseguros ao caminho que devemos tomar.
- Quando adiamos a realização de tarefas importantes. Autodisciplina reduz o desgaste de energia, aumenta o entusiasmo e auto-estima.
- Medo do fracasso também nos paralisa. Por outro lado é uma resposta condicionada ao que aprendemos na infância.
-Medo da rejeição. Passamos a “servir” aos outros procurando a aprovação incondicional para os nossos atos e atitudes. Entramos na vida como reféns emocionais.
-Negação. “ Tapar o sol com a peneira” é a frase correta para definirmos negação. Acompanhada sempre por medo da perda de prestígio. Dificuldade em reconhecer nossos problemas. Causa da maioria das nossas doenças psicossomáticas. O corpo externaliza por meio de sintomas os nossos pensamentos negativos.. insônia, problemas digestivos, explosões de raiva, depressão.
Doenças físicas são sempre revestidas de emoções. Curar o trauma do paciente envolve tratar os níveis fisiológicos, neurológicos e psicológicos. O corpo fala por meio de metáforas sensoriais. Acessar as emoções, localizá-las no corpo, promovendo a catarse física, emocional, intelectual e espiritual, nos possibilita acessar memórias primitivas, ligadas ao cérebro reptiliano. O conteúdo que emerge do paciente está relacionado com sua dinâmica psíquica, funcionando de uma maneira sistêmica. Este é o trabalho do psicólogo no consultório. Ajudar o paciente a transformar as emoções inconscientes.
FONTE.:
Heloisa Garbuglio
Psicóloga clinica- CRP 51448
heloisagarbuglio@hotmail.com
www.heloisagarbuglio.com.br
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